Blog Rio Anil

quarta-feira, 5 de novembro de 2008



O URUBU

Vamos deliberar algo sobre o urubu, a sua importância bem como o seu papel, na sociedade, como ambientalista, fazendo parte do nosso ecossistema e a sua correlação com o mundo político e com a sociedade.
O “asqueroso” animal, ainda com pinta de “filhote”, nasce branco, se desenvolve mesclado de preto e branco e morre completamente negro. É verdade, aí temos a maior transformação natural (a alquimia in natura) se manifestando em um “passarinho” que, cuja finalidade, ainda que nojenta, procura harmoniosamente erradicar a sujeira do nosso meio.
É uma missão digna de quem procura promover a ordem da limpeza num ambiente natural, sem causar qualquer impacto nocivo ao ecossistema deste planeta aquoso, azul, chamado Terra. É também um cardápio diet , a sua manifestação gastronômica, de causar enjôos e vômitos nas mais saudáveis criaturas que habitam e coabitam, este mundo. Também, não é para menos, já imaginaram se procurássemos promover essa devassa (limpeza), no mundo político do nosso País? Com certeza diria que os intrépidos urubus, acostumados a engolir verdadeiros banquetes putrefativos, largariam essa fétida carniça e ficariam somente a bebericar algumas gotículas de água, como prova maior de uma dieta quase zero, pois não tinham como degustar tamanha nojeira brasiliensis.
Voltando à questão entre o urubu e o político, vamos estabelecer um paralelo entre um bando de urubus e uma corja de políticos - e por que não dizer corja de vagabundos - felizmente já sancionamos tamanha comparação. Mas, tecendo alguns comentários, vamos pegar o fio da meada: se enxotarmos um urubu vem outro, continuar o trabalho deixado pelo nosso primeiro “gari alado”, forma adequada e muito bem usada em trabalhos que exigem, de forma presencial o coletivismo de seus “pares”. Assim é o caso, também, dos “nossos” políticos. Deixamos de eleger n candidatos corruptos, e que atuam na corrupção, para elegermos n + 1 aspirantes a corruptores e que, num período muito curto de tempo, se transformarão em verdadeiros ases da corrupção. E, como se não bastasse, isto também é um trabalho puramente coletivo, pois ninguém procura corromper algo, sozinho. E digo mais: A supremacia dos indignos políticos, sempre suplantou a dos indignados eleitores,..., e a vida,..., continua,..., continua,..., e as transformações,..., bem, isto são fatos que deverão acontecer em longo prazo e, os mentores da questão serão pessoas que estarão atuando, neste ínterim, em gerações futuras.
Agora, voltemos a falar do homem: bicho, animal racional, e, na maioria das vezes, irracional por excelência, promotores de desarmonia, intrigas, enfim, dotados de adjetivos que exprimem o quão asqueroso ele é, isto, nada mais são do que as nojeiras e as carniças que o homem prolifera na sociedade – neste caso, não existe urubu capaz de degustar tamanha sujeira social - em relação ao seu próprio semelhante. Vivemos num Éden, chamado Terra, legado deixado pelo nosso Deus que nos fez a sua imagem e semelhança, ou melhor, teríamos que ser assim, pelo menos em ações, mas, no entanto, as coisas não são bem como imaginamos ou procuramos imaginar e, deste detalhe, todo mundo sabe, quiçá, até melhor do que eu. Com efeito, podemos citar os nossos algos, os nossos poréns, as nossas dúvidas, os nossos desagrados, conosco e com os nossos semelhantes e, assim agindo, podemos enfatizar mais uma vez: somos induzidos a andar num beco sem saída, pois o desagrado é a pior de todas as ações negativas, coloca, antes de tudo, os empecilhos a que estamos sujeitos e somos suscetíveis a incorporá-los no dia-a-dia. Não existe causa sem efeito e são essas causas impeditivas que não contribuem para o alcance dos nossos reais objetivos. O efeito da transformação plena que queremos: Somos suscetíveis a qualquer mudança no plano material, mas não os nossos sentimentos, pois o sentimento maior: o amor, não requer somente uma mudança, requer muito mais do que isso: respeito, cordialidade, compreensão, doação, etc. Se somos egocêntricos, somos também resistentes a mudar, porém, se somos ou queremos ser maleáveis, o que já é uma grande mudança, a sua totalidade vem a galope e, portanto, procuraremos, sim, viver uma vida de plena transformação. O que é mais difícil para o homem do que, através do amor, chegar a plena felicidade?



PROF. AGNALDO GUIMARÃES
UFMA
Rede Estadual de Ensino Médio

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Como se batiza as tempestades tropicais e os furacões

Gustav, Hanna, Ike... a denominação destes fenômenos climáticos segue regras bem precisas. Há seis listas anuais de nomes para o Atlântico Norte, estabelecidas pelo Central Nacional de Furacões (NHC) de Miami (Flórida). Cada uma tem 21 nomes ingleses, espanhóis e franceses, em referências aos países do Atlântico.
A primeira tempestade tropical da estação tem um nome que começa com "A", e a oitava com "H", como Hanna, atualmente próxima das Bahamas e que é seguido por "Ike".
As letras Q, U, X, Y e Z são excluídas porque não há nomes correspondentes o bastante para elas. A primeira tempestade tropical a ser batizada foi na Austrália, no início do século XX, por um meteorologista que usou o nome de um político de que não gostava para identificá-la. Mas ainda não havia regra alguma para isso.
Durante a II Guerra Mundial, os militares americanos começaram a batizar regularmente as tempestades no momento de sua aparição nas zonas tropicais. Eles davam nomes de suas esposas ou de suas namoradas.
Em 1950, o Escritório de meteorologia americano decidiu dar sistematicamente nomes aos ciclones, e durante dois anos eles foram batizados segundo o alfabeto.
A partir de 1953, começaram a ser utilizados os nomes de mulheres, mas as associações feministas dos EUA se queixaram, considerando o uso destes nomes associados a palavras pejorativas como "devastador" prejudicial à imagem da mulher. Foi assim que em 1979 começou-se a alternar os nomes femininos e masculinos.
As mesmas listas são reutilizadas a cada seis anos, com uma particularidade: os nomes dos furacões que deixaram inúmeras vítimas não são reutilizados. Sendo assim, não há mais Katrina, Rita ou Mitch (que acabou virando Matthew na nova lista).
No caso de um ano recorde, com um número de tempestades tropicais maior que 21, como em 2005, as tempestades seguintes usam o alfabeto grego, começando por Alpha.
Para os meteorologistas, alguns nomes continuam nas memórias pelas destruições que causam em sua trajetória ou por sua força: Flora (1963), Gilbert (1988), Hugo (1989), Andrew (1992)...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Um dia a gente aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde. As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua,e m todas as faces. O sorriso! Esse, você deve segurar, não o deixe ir embora, agarre-o! Persiga um sonho, mas, não o deixe viver sozinho. Alimente a sua alma com amor, cure as suas feridas com carinho.Descubra-se todos os dias,deixe-se levar pelas vontades, mas, não enlouqueça por elas. Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca. Alargue seu coração de esperanças, mas, não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado,comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-as. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o! Circunda-se de rosas, ama, bebe e calaO mais é nada.

Fernado Pessoa

segunda-feira, 24 de setembro de 2007



Rio Anil

Dizem que o Anil herdou esse nome pois suas águas um dia foram tão limpidas que refletiam o azul do céu, outros dizem que foi em virtude de uma planta muito comum em suas margens a indigosfera tintórica que, suas folhas ao cair no leito do rio dissolvia-se e dava-lhe o tom azul. Contudo uma coisa é certa com o crescimento ds cidade de São Luís o Anil nunca mais foi o mesmo e do azul, nem a sombra...



Curso Médio: Vila Palmeira

A atividade humana, nas suas diferentes formas, impõe ao ambiente transformações que causam algum tipo de impacto direto ou indireto. Ao longo do tempo essas transformações têm sido aceleradas e intensificadas a partir da evolução de atividades como: caça, pesca, coleta de alimentos, desmatamento, agricultura e revolução industrial, cujo o objetivo principal é adaptar o meio as necessidades do homem, sem considerar os efeitos negativos que podem tornar-se irreversíveis.


Nascente do Rio anil próxima a Vila Izabel Cafeteira - COHAB


As bacias fluviais da Ilha são formadas por quinze rios: Anil, Bacanga, Tibiri, Antônio Esteves, Paciência, Batatã, Cururuca, Maracanã, Calhau, Pimenta, Jaguarema, Claro, Jeniparana, Pedrinhas e Coqueiro. Esses rios são de pequeno porte, cuja hidrodinâmica é influenciada pelas marés, que nesta região do Estado, têm amplitude média de sete metros. Dentre estes, os rios Anil e Bacanga têm um significado especial para o município de São Luís por drenarem áreas do perímetro da zona urbana. Tais bacias têm passado por um processo contínuo de descaracterização ambiental em conseqüência do desenvolvimento urbano não planejado, com sérios impactos ambientais resultantes da desordenada ocupação do solo e da falta de estrutura sanitária.

Os desequilíbrios ambientais podem derivar da incidência de processos ambientais como: urbanização, expansão de fronteiras agrícolas, desenvolvimento de mineração, incremento populacional etc, que sem os devidos critérios e sem uma política de manejo ambiental produziram ao longo do tempo assimetrias espaciais e levaram ao fracasso muitas propostas técnicas para uma melhor relação homem/ambiente. Atualmente é preciso gerar projetos baseados em modelos que analisem tecnologias não poluentes e degradantes, uma vez que contemplem os níveis possíveis de distúrbios admitidos pelos ecossistemas.


Localização do Rio anil


A bacia do Rio Anil localiza-se na porção Noroeste de São Luís entre as latitudes 02º29’14” e 02º34’47” S e as longitudes 44º19’15” e 44º12’55” W limita-se com as bacias oceânicas ao Norte, com a bacia do rio Paciência a Leste, com a do Bacanga ao Sul e com a baía de São Marcos a noroeste.










A degradação ambiental

Nas últimas décadas, principalmente no final do século passado, o desenvolvimento econômico e social vem sendo executado em bases profundamente degradadoras. A necessidade de fazer frente às demandas industriais e agrícolas, incremento populacional, urbanização entre outros, produziram uma série de impactos ambientais cujos efeitos são compartilhados por todos. Não é de hoje que o homem costuma lançar seus detritos nos cursos de água. Até a Revolução Industrial, esse procedimento não gerava tantos problemas, visto que os rios, lagos e oceanos possuíam um considerável poder de regeneração. Todavia, com o processo de industrialização, a situação começou a sofrer profundas alterações. O volume de detritos despejados nas águas tornou-se cada vez maior, superando em muito a capacidade de purificação dos rios e oceanos, que é limitada. Aliado a isto, passou a ser despejada na água uma grande quantidade de rejeitos que não são biodegradáveis, ou seja, não são decompostos pela natureza. Tais elementos vão se acumulando e por sua vez diminuem a capacidade de retenção de oxigênio das águas e, conseqüentemente, prejudicando a vida aquática.





Lixo depositado junto a margem do rio Anil - Curso médio - Ponte da Vila Palmeira


Tubulação de esgoto - Bairro Vera Cruz




Vegetação


A vegetação original já foi bastante devastada em decorrência da intensa urbanização ocorrida na área da bacia, o que resulta em graves mudanças impostas à floresta primitiva. Essa floresta era composta principalmente por mangues que formavam colônias de vegetação frondosa com um desenvolvido porte arbóreo. Em virtude do baixo curso ser caracterizado como ambiente estuarino, explica-se então o domínio desse tipo de vegetação, visto que o mangue tem sua sobrevivência ligada a influência das marés de salinidade. Na área ocorrem as seguintes espécies de mangue: Rhizophora mangle, Linnaeus (mangue vermelho), Lagunculária racemosa¸Gaeth (mangue branco) e Avicennia sp. Também ocorre a presença de outras espécies como de Igapó: aninga, juçara, buriti etc, já no terreno de transição entre a planície flúvio-marinha e o tabuleiro eram encontrados indivíduos como: ingá, guarandi e angelim. Em áreas mais elevadas encontra-se: bacurí, tucum, babaçú, bacaba, ariri e marçaranduba. Indivíduos remanescentes da floresta de terra firme podem ainda serem encontrados em algumas nascentes.


Nascente Rio Anil - Jardim são Cristovão II


E por está localizada próximo ao centro da cidade, o processo de urbanização da bacia do rio anil alcança um recobrimento da ordem de 65,2 % de toda a superfície dos solos disponíveis. Esse processo de urbanização acarretou impactos os quais podemos citar:
* Desmatamento – a retirada da cobertura vegetal (principalmente da margem esquerda do rio) diminuiu a biodiversidade das plantas e animais causando impactos diretos sobre a biota bem como à própria população da bacia. Além disso o descobrimento do solo causou o aumento da erosão, remoção da camada útil do solo e redução da inflitração fazendo surgir pontos de inundação;


* Impermeabilização do solo – a capacidade de percolação da água diminuiu, o que incrementou o escoamento superficial “rearranjando” o armazenamento e a trajetória da água, interferindo no ciclo hidrológico e na morfologia do canal. Tanto o desmatamento quanto a impermeabilização contribuem para alterações climáticas e/ou hidrológicas na área;



* Mudanças nas condições do sítio urbano – aterros (como feito pelo supermercado MAKRO no Angelim), terraplanagens, retificações de canais, entre outros, contribuíram para as modificações nas condições morfológicas da bacia;



* Lançamentos de efluentes – de acordo com dados fornecidos pela Companhia da Águas e Esgoto do Maranhão (CAEMA), a vazão dos efluentes sanitários depositados no curso do Anil (incluindo seus principais tributários) era da ordem de 40.840,22 m³/dia, acrescida de uma taxa de 10% estimada para habitações não saneadas (início da década de 80), principalmente as construídas sobre palafitas na periferia dos manguesais.


Cabe ressaltar que, durante cerca de vinte anos (1970-1994), a região do Jaracati (70 ha) situada na margem direita do rio Anil foi utilizada para a disposição final de todo lixo urbano da cidade. Operava sob condições sanitárias e ambientais incompatíveis a sua localização, representando um dos principais focos de vetores patológicos à saúde pública. Nas proximidades dessa área situa-se o sítio Santa Eulália onde foi desenvolvido (e abandonado) um projeto para a implantação de zona residencial, que resultou em um intenso processo de devastação da cobertura vegetal, permanecendo assim até hoje.

Rio Anil - trecho conhecido como "matança" entre o bairro do Anil e o Vera Cruz



Rio Jagurema

CONSIDERAÇÕES:
* As alterações ambientais ocasionadas pela ação humana dentro da bacia resultaram na quebra do equilíbrio natural do ecossistema, gerando novos equilíbrios que são reflexos da forma de ocupação;


* A urbanização constitui uma das formas mais intensas de alteração do ambiente natural. Em um processo desordenado de expansão de uma cidade, surgem vários problemas ambientais, entre eles a poluição dos cursos d’água;


* O rio Anil apresenta atualmente uma baixa qualidade da água, em decorrência do seu uso para a deposição e afastamento de efluentes domésticos e industriais, inviabilizando os demais tipos de uso ou atividades tais como: natação, abastecimento doméstico, pesca e atividades de turismo e lazer que poderiam ser desenvolvidas ao seu entorno.


* A delimitação e/ou devastação da cobertura vegetal na área, a exemplo da mata ciliar, dos mangues e mata secundária mista, deu-se devido ao processo de ocupação desordenada dentro da bacia, o que ocasionou maior suscetibilidade a erosão e/ou assoreamento, desmatamentos das margens e a poluição dos mananciais superficiais.


* O aterramento mecânico sem controle dentro da bacia propiciou o assoreamento dos cursos d’água (fato este bem visível tanto no canal principal como em seus afluentes), inundações em alguns pontos da área, redução da navegabilidade e etc.

APOLO 11

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